Page 549 - Livro Tratado de lesões da coluna no esporte
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incidências anteroposterior (AP), perfil e transoral, além
de incidências assistidas de perfil em flexão e extensão,
na suspeita de instabilidade, em crianças mais velhas,
lúcidas e sem défice neurológico. (16)
Variantes anatômicas normais na coluna em desen-
volvimento devem ser reconhecidas e diferenciadas das
patologias descobertas. Na radiografia em perfil, pode
haver desalinhamento fisiológico entre C2 e C3 e, menos
frequentemente, entre C3 e C4. A ausência de lordose
cervical pode ser variante normal em pacientes pediá-
tricos pacientes com menos de 16 anos. A diferenciação
de fraturas e linhas fisárias não fundidas é essencial na
avaliação da coluna pediátrica. Centros de ossificação
secundária nos processos espinhosos e anel apofisário
não fundido podem parecer fraturas nas radiografias. (22)
Os parâmetros radiográficos utilizados para avalia-
ção da estabilidade da coluna cervical alta incluem o
intervalo atlantodental (IAD), a razão de Powers e a dis-
(23)
tância básion-axis (DBA) (Figura 3).
Fraturas características da população pediátrica
incluem dissociação atlanto-occipital, lesões da colu-
na cervical alta, SCIWORA e fraturas toracolombares
por compressão.
Sumário 547